Zapier, Make, n8n ou Triglit? O guia para SaaS
Se você lidera a tecnologia ou o produto de um SaaS B2B, o seu backlog provavelmente tem um item que nunca desaparece: integrações.
O cenário é clássico. Você fecha com um cliente importante, e a primeira pergunta é: "Vocês integram com o HubSpot/Salesforce/Slack?". Se a resposta é não, o risco de churn ou de perder a venda dispara.
Historicamente, a resposta rápida para esse problema foi apontar para ferramentas externas: "Sim, nós integramos via Zapier!". Mas, sejamos honestos entre nós, construtores de software: mandar seu usuário para fora da sua plataforma para configurar um "Zap" não é uma integração nativa. É um band-aid.
Hoje, vamos analisar o cenário atual de automação. Vamos colocar os gigantes Zapier, Make e n8n lado a lado e explicar onde o Triglit se encaixa nessa equação.
Se você está em dúvida sobre construir do zero, usar uma ferramenta no-code externa ou adotar uma solução embarcada, este artigo é para você.
Os grandes players: Zapier, Make e n8n
Antes de falarmos do Triglit, precisamos dar crédito a quem democratizou a automação.
1. Zapier
O gigante. O Zapier é fantástico para o usuário final (B2C ou Prosumer). Ele conecta tudo a tudo.
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Onde brilha: Quantidade massiva de apps e facilidade de uso para não-técnicos.
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O problema para SaaS: Quando você usa o Zapier como sua "estratégia de integração", você força seu cliente a criar uma conta no Zapier, pagar uma assinatura extra para eles e sair da sua interface. A experiência do usuário (UX) é fragmentada. Você perde o controle da jornada.
2. Make (antigo Integromat)
O favorito dos "visual thinkers". O Make permite lógicas complexas, loops e tratamento de dados visualmente incríveis.
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Onde brilha: Cenários complexos e custo-benefício melhor que o Zapier para alto volume.
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O problema para SaaS: A curva de aprendizado é alta. Tentar ensinar seu cliente final a debugar um cenário no Make pode virar um pesadelo de suporte técnico para sua equipe.
3. n8n
O queridinho dos desenvolvedores. Código aberto (fair-code), workflow based, permite rodar JavaScript dentro dos nós.
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Onde brilha: Flexibilidade técnica e possibilidade de self-hosting.
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O problema para SaaS: Embora você possa "embedar" o n8n, a arquitetura dele foi pensada para fluxos de trabalho isolados, não necessariamente para multi-tenancy massivo (milhares de clientes seus rodando automações simultâneas). Além disso, gerenciar a infraestrutura do n8n escala a complexidade para o seu time de DevOps.
Onde o Triglit entra
Aqui no Triglit, nós olhamos para essas ferramentas e pensamos: “Elas são ótimas para automatizar o meu dia a dia, mas são péssimas para eu vender como uma feature do meu produto.”
O Triglit não é uma ferramenta de automação para você organizar seu email pessoal. O Triglit é infraestrutura para o seu SaaS.
Nós somos uma plataforma de Automação Embarcada. Nossa missão é permitir que você ofereça integrações e automações nativas dentro do seu produto, com a sua cara, sem que seu time de engenharia gaste meses codando OAuth2 e webhooks na mão.
A Diferença Fundamental
Enquanto Zapier e Make focam no consumidor da automação, o Triglit foca no fornecedor da automação (você).
Imagine que você tem um CRM para dentistas.
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Com Zapier: O dentista sai do seu CRM, vai no Zapier, loga, e tenta conectar o Google Calendar.
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Com Triglit: O dentista clica em "Integrar Agenda" dentro do seu painel, um modal (com sua marca) abre, ele autentica e pronto. A mágica acontece no background.
Comparativo direto
Para facilitar sua decisão, montamos este comparativo focado na realidade de quem constrói software:
|
Característica |
Zapier / Make |
n8n |
Triglit |
|---|---|---|---|
|
Foco Principal |
Usuário Final / Uso Interno |
Devs / Automação Interna |
SaaS B2B / Product Teams |
|
Experiência do Cliente |
Externa (Redirecionamento) |
Externa ou Iframe básico |
Nativa (Embedded/White-label) |
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Infraestrutura |
Gerenciada por eles |
Self-hosted (você gerencia) |
Gerenciada |
|
Multi-tenancy |
Não nativo |
Complexo de configurar |
Nativo |
|
Monetização |
Eles cobram seu cliente |
Você paga licença/nuvem |
Você cobra seu cliente |
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Tempo de Implementação |
Imediato (mas com fricção de UX) |
Médio (DevOps required) |
Rápido (Low-code + SDK) |
Por que Tech Leads e CTOs estão escolhendo o Triglit?
1. Manutenção de integrações é um inferno
Quem já manteve 15 integrações diferentes sabe: APIs mudam, tokens expiram, webhooks falham. O Triglit abstrai essa camada. Nós cuidamos da conectividade; você cuida do produto.
2. Retenção e Valor Percebido
Quando a integração é nativa, o valor é atribuído ao seu produto. Seu SaaS parece mais robusto. Com o Triglit, você pode dizer "Nós integramos com X" e não "Use o Zapier para conectar com X". Isso permite que você cobre mais caro (planos Enterprise/Pro) por essas funcionalidades.
3. Controle Total
Nós construímos o Triglit com a mentalidade de developer-first. Temos SDKs, API robusta e logs detalhados. Se uma automação do seu cliente falhar, você sabe exatamente o porquê, sem caixas pretas.
Qual escolher?
Escolha o Zapier ou Make se:
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Você precisa de uma automação interna para sua equipe de marketing ou vendas.
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Seu produto está em estágio muito inicial (MVP) e qualquer integração, mesmo que desajeitada, serve.
Escolha o n8n se:
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Você quer automatizar processos internos de DevOps/Data Ops.
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Você tem uma equipe sobrando para gerenciar servidores e orquestração de containers.
Escolha o Triglit se:
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Você é um SaaS.
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Você quer oferecer integrações nativas para seus clientes sem demorar meses desenvolvendo.
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Você quer aumentar o LTV do seu cliente oferecendo automação como feature premium.
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Você quer que seu time de engenharia foque no Core Business, não em ler documentação de API de terceiros.
O Futuro do seu SaaS é Conectado
A era dos "Silos de Software" acabou. Seus clientes esperam que seu produto converse com o ecossistema deles. A questão é: você vai terceirizar essa experiência ou vai torná-la parte do seu diferencial competitivo?
